Os discípulos estavam ansiosos para começar a evangelizar, mas Jesus os tinha instruído a “ ficar na cidade até serem revestidos do poder do alto” (Lucas 24:49). Jesus sabia muito melhor do que os discípulos que o equipamento que precisavam para a obra era mais do que inteligência, talento humano e, até mesmo, um coração sincero. Assim, eles obedeceram a Jesus e esperaram no aposento, orando, cantando e louvando a Deus.
“Chegando o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos num só lugar. De repente veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.” (Atos 2:1-4).
O Espírito foi derramado assim como Jesus prometeu. O que o profeta Joel previu aconteceu. “Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.” (Atos 2:17). Isto significa que um novo tipo de habilidade estava disponível. “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês” (Atos 1:8). Esse poder maravilhoso do céu era necessário na terra para construir o reino de Cristo.
Aqueles discípulos, sinceramente, acreditavam em Jesus enquanto esperavam em Jerusalém? Sim. Eles tinham a doutrina correta? Sim. Poderiam ter saído e pregado sem o Espírito Santo? Estou certo que eles queriam, mas Jesus sabia que não estavam prontos. Ele conhecia o poder do inimigo que enfrentariam, o desencorajamento e a oposição. Se o poder do Espírito Santo era necessário, na época, alguma coisa mudou hoje? Algo além do poder do Espírito Santo operando em nós derrubará os muros da incredulidade e quebrará os poderes do comportamento pecaminoso, enquanto compartilhamos o evangelho?
Jim Cymbala iniciou a Brooklyn Tabernacle com menos de vinte membros, num prédio pequeno e degradado, num bairro difícil da cidade. Nativo do Brooklyn, é um amigo de longa data de David e Gary Wilkerson.