Se os nossos líderes dissessem que não têm ideia de como governar ou dar direção, a nossa nação estaria confusa e temerosa. Entretanto, isto foi exatamente o que aconteceu no tempo do Rei Josafá, quando três exércitos inimigos cercaram Judá. Este rei poderoso conclamou a nação e, ao invés de apresentar um plano de guerra e declarações decisivas de ação, ele levantou-se diante do povo e derramou o seu coração a Deus: “Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança. Ó nosso Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imenso que está nos atacando. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti” (2 Crônicas 20:11-12).
Que plano foi este? Sem programação, sem comitê de ação, sem planos de guerras brilhantes. Apenas uma simples declaração: “Encontramo-nos cercados e não sabemos o que fazer – mas, manteremos os nossos olhos no Senhor.” Por incrível que pareça, até mesmo as pessoas mais fiéis que já existiram não entendiam a batalha entre a carne e o Espírito. Observe as diferentes denominações que existem – e as disputas quanto à doutrina. A humanidade ainda se encontra sem resposta para tantas coisas.
A urgência em “fazer as coisas acontecerem” da nossa maneira atinge a todos e podemos começar a agir antes dos planos de Deus. Igualmente, o inimigo levanta-se contra nós, levando-nos ao pânico, quando clamamos: “o que fazer agora?” Deus tem uma resposta: “Ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá” (Miquéias 7:7).
É importante entender, entretanto, que “manter os nossos olhos fixos no Senhor” não significa que cruzamos os nossos braços e esperamos Deus fazer tudo. Significa esperar ele mostrar o caminho. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6).
Deus deseja dar direção ao seu filho amado, portanto, dedique tempo em sua presença e mantenha os seus olhos nele.