Um dos ministérios mais necessários na Igreja atualmente é o do consolo – confortar o próximo em seu tempo de dificuldade e aflição. Muitos crentes simplesmente não sabem para aonde ir quando estão sofrendo.
O apóstolo Paulo foi o servo mais devoto que o Senhor já teve na terra, porém, ele suportou sofrimentos tão esmagadores e poderosos que esteve totalmente desenganado. De fato, existiram momentos tão perturbadores, que pensou que a morte estava à porta. Ainda assim, referia-se ao nosso Pai celestial como “Pai das misericórdias e Deus de toda consolação” (2 Coríntios 1:3). Ele disse, mais adiante, no mesmo capítulo, “[as tribulações que sofremos] foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida.” (1:8).
Ao se referir a Deus como “o Pai das misericórdias”, Paulo demonstrava que tinha aprendido com os seus sofrimentos. Ele era até mesmo capaz de se alegrar em todas as suas tribulações, pois sabia que eram uma espécie de escola para ele. Tinha aprendido a dizer: “Deus tem um propósito nisso! As pessoas precisarão da minha influência, do meu conforto e da minha consolação.” Em seus sofrimentos, Paulo aprendeu a valiosa lição de buscar o consolo no Senhor.
Quando você sofre em seu corpo, torna-se paciente com outros que estão sofrendo. Recebe uma nova empatia pelo próximo. Quando você sofre e, ainda assim, continua a amar o Senhor (e não tem pecados ocultos), não se volta mais para o próximo que sofre e diz: “eu me pergunto o que você fez para merecer isso.”
Pessoas que enfrentaram sofrimentos e permaneceram fiéis a Deus tornaram-se mais fortes, maduras e pacientes. Elas também conquistam a gentileza de Cristo. É encorajador estar com tais pessoas!
Se você está sofrendo, confie que Deus cuida de ti. As pessoas te verão conquistar a vitória e o consolo exclusivamente através do poder de Deus e serão atraídas por aquilo que você tem.