Na oração que Jesus fez ao Pai, ele diz: “Não ficarei mais no mundo, mas eles ainda estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, assim como somos um” (João 17:11). Estava dizendo: “Nós concordamos que eu poderia trazer para a nossa aliança todos aqueles que confiassem em mim. Agora, Pai, te peço que tragas estes amados às mesmas promessas da aliança que fizeste a mim.”
O que esta aliança entre Pai e Filho tem a ver com você e eu? É uma imagem do amor de Deus por sua criação amada. Ele fez esta aliança, pois não desejava perder um único filho para Satanás. É tudo por causa do seu amor infinito pelo seu povo.
O Pai deu o seu Filho, o Filho deu a sua vida e nós recebemos todos os benefícios. Por consentimento mútuo, o Pai e o Filho fizeram esta aliança para manter e preservar a semente de Cristo. Ela assegura que nós sobreviveremos até o fim e seremos guardados em segurança.
Portanto, a promessa de nos salvar e libertar e a nossa confiança de que Deus a manterá, tem um precedente no relacionamento entre o Pai e o Filho.
Será que o Pai conduziu Jesus, como prometido? Será que o Espírito empoderou o Filho, dando a ele coragem e consolo? Será que ajudou durante todas as tentações e tribulações? Será que o guardou dos poderes das trevas? Será que o conduziu para casa, em vitoriosa glória? Deus foi fiel na sua parte da aliança?
Sim, completamente! E o Pai que manteve as promessas da aliança com o seu Filho também prometeu, em juramento eterno, fazer o mesmo conosco. Jesus falou sobre esta parte da aliança quando disse: “Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (João 17:22-23).
Se você permanecer em Cristo – habitar e confiar nele – certamente verá a sua glória!