Quando passamos tempo com Deus, deveríamos fazer mais do que simplesmente apresentar uma lista que requisições – precisamos ouvir a sua voz! Alguém uma vez disse: “o que é mais importante: falar para Deus as nossas petições, as quais ele já conhece antes de nós dizermos, ou ouvirmos a sua voz, para conhecer o que há em seu coração?”
Eu sei que algumas pessoas não acreditam que podemos ouvir a voz de Deus. “Ele já disse o que tinha para falar na Bíblia.” Elas argumentariam que ouvir de Deus é fanatismo religioso ou uma forma de manipulação emocional. Porém, a história da igreja cristã nega totalmente esta crença. De que outra forma alguém como o missionário britânico Hudson Taylor – aquele que, enquanto estava na presença do Senhor, sentiu o chamado de Deus em seu coração para ir à China –poderia levar o evangelho para pessoas inalcançáveis na Ásia? De fato, como poderiam tantos missionários, que fizeram coisas extraordinárias para Deus, saber o que fazer, a não ser que Deus tivesse falado com eles antes? Não há na Bíblia um versículo que diga: “Vá para Bangladesh!”
Embora todos saibamos que a Bíblia é completa e que Deus não fala para substituir a doutrina, ou comunicar algo que está nas Escrituras, ele ainda fala. Oferece palavras vitais de aviso ou mensagens de condenação que têm aplicação pessoal. Algumas vezes, é uma palavra de direção – uma direção a qual deveríamos seguir. Este tipo de direção só é percebido por alguém de ouvido atento ou um coração aberto.
Uma das minhas passagens favoritas é encontrada em Isaías: “O Soberano Senhor deu-me uma língua instruída, para conhecer a palavra que sustém o exausto. Ele me acorda manhã após manhã, desperta meu ouvido para escutar como alguém que é ensinado” (Isaías 50:4, minha ênfase).
Jim Cymbala iniciou a Brooklyn Tabernacle com menos de vinte membros, num prédio pequeno e degradado, num bairro difícil da cidade. Nativo do Brooklyn, é um amigo de longa data de David e Gary Wilkerson.