ESTOU OUVINDO A HOMENS OU A DEUS?

David Wilkerson (1931-2011)

O apóstolo João recebeu a revelação da glória do Cristo exaltado: “Diante de mim estava uma porta aberta no céu. A voz que eu tinha ouvido no princípio... disse: ‘Suba para cá, e lhe mostrarei o que deve acontecer depois dessas coisas’. Imediatamente me vi tomado pelo Espírito, e diante de mim estava um trono no céu e nele estava assentado alguém” (Apocalipse 4:1-2).

Da mesma forma, as portas dos céus estão abertas para nós hoje. Como João, fomos chamados para “subir”. As escrituras dizem: “Aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4:16). Este chamado para achegar-se à sala do trono tem sido ignorado igualmente por pastores e leigos. Poucos crentes verdadeiramente conhecem a voz de Deus e poucos ministros falam como seus oráculos.

O tempo de isolamento de João na ilha de Patmos (veja Apocalipse 1:9) foi imposto sobre ele por homens ímpios. Eu creio que as pessoas na igreja precisam ter uma experiência como “Patmos” – uma separação imposta sobre alguém com o propósito de buscar a face de Deus. Atualmente, os cristãos têm tempo para assistir televisão, fazer compras ou surfar na internet, se comunicar com outros através de redes sociais, mas poucos “sobem” até o trono de Deus. Ainda assim, o Senhor promete “se você vier aqui, eu revelarei a ti minha misericórdia e graça, e te mostrarei coisas nunca antes vistas.”

Isso não significa que precisamos abrir mão de nosso trabalho, família ou testemunho. De fato, é totalmente possível ser um homem ocupado e ainda ter uma experiência de Patmos. O que importa é que você silencie toda voz, atividade e coisas que nos impedem de ouvir a voz do Senhor. Devemos nos preocupar com uma única coisa: Estou ouvindo a homens ou ao Espírito Santo?

O Senhor se agrada sempre que você se submente espontaneamente a um tempo sozinho com ele. Uma vez que Cristo se torna seu único foco, você será capaz de receber discernimento e direção diretamente dos céus.