ELE É DIGNO DE NOSSO LOUVOR

Gary Wilkerson

Teólogos usam uma palavra estranha para descrever Jesus, dizendo que Ele é “impecável”. Ser “pecável” é falhar, pecar, ser culpado, esforçar-se, transmitir a ideia de que algo em ti pode ser provocado. Mas, mesmo em Sua natureza humana, a natureza divina de Jesus superou tudo isso. Nenhuma luxúria estava em Seus olhos, nem orgulho em seu coração. Isto é glorioso. Mesmo em Sua natureza humana, Ele manteve Sua soberania, sendo um com Deus (Mateus 18:18; Colossenses 2:10).

Agora, considere esses lindos atributos: Ele é perfeitamente justo (João 8:46) e cheio de justiça (João 8:16). É tanto justo, quanto nosso justificador (Romanos 3:26). Em outras palavras, Ele encontra uma maneira de permanecer em Sua justiça, enquanto nos justifica de nossos atos de injustiça.

Ele é eterno, imortal (1 Timóteo 1:17). É digno de nosso louvor por toda a eternidade. E é amor (João 13:34) – um amor que é insondável! É onipotente – todo poderoso, sem falta de poder. Suas mãos não estão atadas pelo diabo, nem por nosso livre arbítrio; tem poder sobre qualquer situação em qualquer momento. É onipresente – está em todo lugar, em todos os momentos. E é onisciente, conhecendo o começo e o fim antes que o fim chegue.

Tudo isto vai contra um falso ensinamento da atualidade chamado teologia aberta. Essa linha de pensamento afirma que Deus faz algo na história e nós também – então, Ele reage ao que nós fazemos e faz ajustes. Não, nunca! Quando Jesus foi crucificado, Deus não olhou passivamente e disse: “Oh, melhor eu fazer algo para redimir isto”. Ele tinha em mente um Cordeiro para o sacrifício muito antes da criação. Ele tem toda autoridade e governa com justiça perfeita. Em resumo, Ele é lindo – o desejo de todas as nações!

Você pode pensar que já entendeu algumas coisas sobre Jesus, em relação a Sua segunda vinda e à teologia do fim dos tempos. De fato, você pode conhecer esse assunto por diversos ângulos, dos pré-milenacionistas até os pós-tribulacionistas, e está tudo bem com isso. Mas você nunca será capaz de compreender plenamente a beleza de Jesus – Sua justiça, Seu amor, Sua fidelidade, Sua soberania, Sua natureza eterna.