Todo Cristão alega confiar no Senhor. No entanto, na realidade, muitos dos filhos de Deus não estão prontos para enfrentar a tempestade que vem sobre o mundo. A menos que lancemos mão de uma confiança especial, inabalável em nosso Senhor, nós não estaremos prontos para os tempos difíceis, seja agora ou no futuro.
Quando a fúria das tempestades e incertezas cair sobre a humanidade como uma nuvem negra, multidões de cristãos não serão capazes de lidar com isso. Tomados pelo medo, eles vão perder o seu cântico de vitória. Quem são esses crentes que não estarão preparados para aguentar a tempestade? Eles são aqueles que não têm cultivado uma vida de oração com o Senhor e não são embasados em Sua Palavra.
Durante anos pastores piedosos têm exortado os cristãos a reservar um tempo cada dia para o encontro com Deus em oração. Graças ao Senhor, muitos aprenderam a derramar seus corações para Jesus e eles estão sendo recompensados com uma santa fé e confiança. Na verdade, sua fé cresce diariamente por causa de sua dependência na Sua Palavra.
Veja só, a comunhão dá à luz a confiança. Ao derramar no Senhor todas as nossas preocupações, nós saimos descansados e vitoriosos: “Confiem nele em todos os momentos, ó povo; derramem diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio” (Salmos 62:8). De acordo com esse salmo, “confiar” e “derramar” são verbos inseparáveis. Se vamos confiar em Deus a todo o tempo, incluindo os ruins, então nós devemos derramar nossos corações nEle sem cessar.
À medida que os dias se tornam mais assustadores, surgirá um povo de Deus que se tornará mais e mais ousado. Estes são os crentes que clamam diariamente ao nome do Senhor. “Podemos, pois, dizer com confiança: "O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?" (Hebreus 13:6). A Palavra de Deus revelada irá nos manter de pé nos tempos difíceis.
Davi aprendeu a clamar ao Senhor em cada momento de crise em sua vida. De tempos em tempos, esse homem de Deus corria ao seu lugar secreto, despejando todos os seus medos diante do Senhor: “Na minha angústia, clamei ao Senhor; clamei ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; o meu grito de socorro chegou aos seus ouvidos. (…) Livrou-me do meu inimigo poderoso, dos meus adversários, que eram fortes demais para mim” (II Samuel 22.7,18).